sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Doar ....


Desde 22/10/2009, conforme nova regulamentação do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) - Crianças e adolescentes com menos de 18 anos passam a ter prioridade para receber órgãos de doadores da mesma faixa etária. No caso específico dos rins, eles poderão ingressar na lista de transplantes antes mesmo de entrar na fase terminal da doença renal ou de ter indicação para diálise.



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Insuficiencia Cardiaca



O que é?
O coração é um músculo formado por duas metades, a direita e a esquerda. Quando uma dessas cavidades falha como bomba, não sendo capaz de enviar adiante todo o sangue que recebe, falamos que há insuficiência cardíaca.
A Insuficiência Cardíaca (IC) não é uma doença do coração por si só. É uma incapacidade do coração efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de outras enfermidades, do próprio coração ou de outros órgãos.
Como se desenvolve?
Existem a Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA) e a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC). A Insuficiência Cardíaca Aguda é um acontecimento súbito e catastrófico e que ocorre devido à qualquer situação que torne o coração incapaz de uma ação eficaz.
Geralmente a Insuficiência Cardíaca Aguda é conseqüente a um infarto do miocárdio, ou a uma arritmia severa do coração.
Existem ainda as Insuficiências Cardíacas Agudas provocadas por doenças não cardíacas.
Exemplo delas são a hemorragia severa, o traumatismo cerebral grave e o choque elétrico de alta voltagem.
A Insuficiência Cardíaca Aguda é uma situação grave, exige tratamento médico emergencial, e mesmo assim é, muitas vezes, fatal.
A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes durante anos. Sendo uma condição crônica, gera a possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada corretamente.
As principais causas de insuficiência cardíaca são as que se seguem:
 Doenças que podem alterar a contractilidade do coração. A causa mais freqüente é a doença ateroesclerótica do coração.
Doenças que exigem um esforço maior do músculo cardíaco. É o que ocorre na hipertensão arterial ou na estenose (estreitamento) da válvula aórtica que, com o tempo, podem levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo esquerdo. Doenças pulmonares como o enfisema podem aumentar a resistência para a parte direita do coração e eventualmente levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo direito.
Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue retorne ao coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as doenças congênitas do coração. A insuficiência de válvulas (quando não fecham bem) pode fazer com que uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das cavidades e o coração poderá descompensar por ser incapaz de bombear o excesso de oferta.
As manifestações de Insuficiência Cardíaca Congestiva variam conforme a natureza do estresse ao qual o coração é submetido, da sua resposta, bem como de qual dos ventrículos está mais envolvido. O ventrículo esquerdo costuma falhar antes do direito, mas às vezes os dois estão insuficientes simultaneamente.
O que se sente?
Falhando o ventrículo esquerdo, o território que congestiona é o pulmonar. Isso explica a falta de ar, que de início surge aos grandes esforços, depois aos médios, terminando pela falta de ar mesmo em repouso. Com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.
Falhando o ventrículo direito surge o edema, ou o inchume, principalmente das pernas e do fígado, além de outros órgãos, tudo provocado pelo acúmulo de líquidos nesses órgãos.
Como o médico faz o diagnóstico?
O médico faz o diagnóstico através de um exame clínico:
Ausculta cardíaca (sopros)
Ausculta pulmonar (chiado)
Edema das pernas
Pode, ainda, utilizar exames complementares como:
 Radiografia de tórax (que visualiza o aumento do coração).
Ecocardiografia (que mostra o coração em funcionamento, podendo ser visualizada a insuficiência cardíaca mais detalhadamente), entre outros.
Como se trata?
Há a necessidade de tratar, se possível, a doença subjacente que desencadeou a Insuficiência Cardíaca Congestiva. Como exemplo, temos a estenose da válvula aórtica ou mitral, e a hipertensão arterial.
Deve-se também tratar o coração insuficiente. Para isso, restringe-se a ingestão de sal. É aconselhável emagrecer. Usam-se medicamentos chamados diuréticos, além de outros que agem diretamente no músculo cardíaco ou que corrigem as arritmias existentes.
Com essas medidas, um médico consegue prolongar por anos a vida de um paciente acometido de Insuficiência Cardíaca Congestiva.
Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como última solução.

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?265

Enxaqueca


 O que é enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurológica de diagnóstico clínico com predominância em pessoas jovens, principalmente mulheres, que pode ser prevenida e tratada. É apenas um dos quase 200 tipos de dores de cabeça que existem.

A doença se caracteriza por uma dor latejante que dura de quatro a 72 horas e afeta, em geral, apenas um lado da cabeça, mas pode afetar a cabeça toda. Ela piora com luz (fotofobia), cheiro (osmofobia), barulho (fonofobia) e movimentos (cinetofobia).

Diferentemente do que muitos acreditam, viver com o problema não é comum ou normal. E pior, tentar administrar o dia-a-dia com a enxaqueca pode ser prejudicial à saúde. Ou seja, não tente relevar os sintomas ou medicar-se por conta própria, indiscriminadamente.

De acordo com a Dra. Célia Roesler, neurologista membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, a partir do momento em que o paciente começa a tomar mais de dois analgésicos por semana, ele já deve procurar ajuda médica. “O uso abusivo destes medicamentos pode transformar uma dor de cabeça esporádica numa cefaleia crônica diária, que é uma das mais difíceis de tratar. A automedicação é um problema muito sério”, explica.

Em recente pesquisa, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou a enxaqueca como a quarta doença crônica mais incapacitante, atrás apenas da quadriplegia, psicose e demência.

Para o neurologista Marcelo Ciciarelli, presidente da Sociedade Brasileira de Cefaleia, a atitude mais correta é procurar um especialista para saber se a dor de cabeça recorrente pode ser diagnosticada como enxaqueca. A partir do diagnóstico, é possível adotar o tratamento preventivo e evitar as crises agudas que
podem até mesmo incapacitar a pessoa para o trabalho, por exemplo.

Como diagnosticar?

Para o leigo, qualquer dor de cabeça é enxaqueca. Só que há variações sintomáticas que podem indicar doenças diferentes. Quando um paciente que nunca teve dor apresenta uma cefaleia súbita e intensa, pode estar com um quadro de aneurisma. Quando a dor é desencadeada por esforço físico, tosse ou espirro, pode ser um tumor.
Se vier com febre, rigidez de nuca e vômito, pode ser meningite. Por isso, é fundamental procurar um especialista para fazer um diagnóstico e adotar o tratamento adequado.

A forma mais comum de enxaqueca é a sem aura. Aura são alterações visuais como pontos escuros, luminosos, linhas em zigzag ou manchas na visão que podem anteceder ou acompanhar a dor de cabeça, duram de 5 a 60 minutos. Na enxaqueca com aura a dor é precedida por alterações visuais ou sensitivas (dormência na mão, braço e língua).

Um alerta importante é que a enxaqueca com aura quando associada ao uso de anticoncepcional pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (derrame). Se, além do anticoncepcional, a paciente for tabagista, o risco é muito maior.

Pior dor que o ser humano pode sentir -Existe uma dor de cabeça que é mais comum nos homens chamada “cefaleia em salvas”. É considerada uma das piores dores que o ser humano pode ter. É uma dor sazonal que pode ocorrer só uma vez por ano ou até a cada dois ou três anos. Dura até três meses e o paciente pode ter de uma a oito crises por dia. É uma dor sempre do mesmo lado, que pega o olho e a têmpora. É como se um ferro em brasa estivesse perfurando o crânio do paciente.

De qualquer forma, o diagnóstico da enxaqueca deve ser feito pelo médico especialista, no caso o neurologista. A enxaqueca é uma enfermidade caracterizada por episódios de cefaleia que variam entre quatro e 72 horas de duração associada a dois dos seguintes sintomas:

- Dor unilateral;

- Dor de intensidade média ou forte;

- Dor latejante ou pulsátil;

- Piora com a movimentação.



E um dos seguintes sintomas:

- Náusea ou vômito

- Fotofobia (sensibilidade à luz) ou fonofobia (desconforto provocado pelos sons).
 Como tratar a enxaqueca?

Quando um médico especialista atende um paciente com enxaqueca, pode indicar dois tipos de tratamentos medicamentosos: o para a crise em si e o preventivo.

O primeiro medicamento é essencial para abortar a crise de dor. No caso do tratamento abortivo das crises, o princípio mais importante na enxaqueca já instalada é que o medicamento seja administrado assim que a dor se manifesta. Aguardar até as dores ficarem mais fortes exigirá doses mais altas dos medicamentos, e mais tempo para aliviar a dor. Podem ser utilizados como abortivos de enxaqueca medicamentos não específicos como analgésicos comuns e antiinflamatórios e medicamentos específicos para a enxaqueca.

Se for necessário o tratamento preventivo, o especialista pode prescrever um medicamento que deverá ser usado diariamente para tentar evitar as crises. O tratamento preventivo pode levar de quatro semanas a três meses para fazer efeito, e poderá durar de seis meses a dois anos. Em média, dois terços dos pacientes que recebem tratamento preventivo apresentam redução de 50% no número de crises.

Para a prevenção da enxaqueca, podem ser utilizados vários medicamentos, e de classes diferentes tais como antidepressivos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, medicamentos para labirintite etc. A medicação é escolhida de acordo com o perfil de cada paciente. É bom lembrar que a decisão pelo melhor tratamento, preventivo ou abortivo para a enxaqueca deve ser sempre tomada pelo médico. Nunca tome medicamento por conta própria.

Um papel fundamental do especialista é orientar sobre as mudanças nos hábitos de vida, introduzindo técnicas de relaxamento como a Ioga e o Biofeedback.

Outro recurso que tem sido utilizado com sucesso pelos médicos é fornecer ao paciente um diário no qual ele irá anotar todas as vezes que sentiu a dor, sua intensidade, frequência, o que pode ter desencadeado, entre outros detalhes. Com essas informações, é possível identificar os fatores desencadeantes, que podem variar em cada pessoa.
 Prevenção da enxaqueca

Nos dias de hoje, as pessoas vivem continuamente em tensão, dormem pouco, se alimentam mal, trabalham excessivamente e raramente reservam um horário para lazer e atividades físicas. Isso contribui muito para o aparecimento de dores de cabeça; tanto a enxaqueca, como a cefaleia tipo tensional.

Hábitos como privação de sono, pular horário de refeições, o consumo de gorduras, frituras, chocolates, alimentos embutidos, queijos amarelos, molhos vermelhos, frutas cítricas, glutamato monossódico, excesso de fumo e álcool são todos “gatilhos” para desencadear crises de enxaqueca.

É importante que o paciente descubra o que desencadeou aquela dor, porque isso varia de pessoa para pessoa. Alguns podem ter dor quando expostos a odores fortes como perfumes e voláteis (gasolina, éter, cera etc.). Exposição solar e luz forte também podem desencadear crises.

Relaxar no meio do expediente é uma dica infalível para evitar a cefaleia. Se estiver num local onde não possa deitar, vá ao banheiro e permaneça de olhos fechados, controlando a respiração por 10 minutos. Isso ajuda a dar uma pausa e aliviar a tensão que possa provocar a dor. Evitar situações muito estressantes e não acumular trabalho também ajudam a evitar a dor de cabeça causada pelo estresse.

Jogar videogame, navegar na internet ou ver um filme são formas de descansar. Mas passar muito tempo diante de um monitor ou tela pode acabar em dor de cabeça e olhos irritados. Forçar a visão pode provocar dores, por isso, é preciso dar um intervalo para seus olhos. Saia um pouco da frente do computador, desligue alguns minutos o videogame. Feche os olhos e relaxe. Seu corpo agradece.

sábado, 22 de setembro de 2012

Uma linda e verdadeira historia de amor

Vi essa historia em um site e achei muito linda ... linda a força dela e linda a força dele . O amor realmente supera tudo quando e verdadeiro .




Barrinha MaynaBaby
Uma preciosa história de amor

A moça desta foto se chama Katie Kirkpatrick, e tem 21 anos. Ao lado dela está seu noivo Nick de 23 anos. A foto foi tirada pouco antes da cerimônia de casamento dos dois, realizada em 11 de janeiro de 2005, nos EUA. Katie tem câncer em estado terminal e passa horas por dia recebendo medicação. 
Na foto Nick aguarda o término de mais uma de suas sessões.  
Apesar de sentir muita dor, de vários órgãos esteram apresentando falências e de ter que recorrer à morfina, Katie levou adiante o casamento e fez questão de cuidar de todos os detalhes.  
O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perde peso todos os dias devido ao câncer.   
Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigênio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimônia e na festa também.  
O outro casal da foto são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que ele foi namorado desde a adolescência. 
Katie, sentada em uma cadeira de rodas e com o tubo de oxigênio, escutando o marido e os amigos cantando para ela. 
No meio da festa, Katie pára para descansar um pouco. A dor a impede de ficar em pé por muito tempo. 
Katie morreu 5 dias depois do casamento. Ver uma mulher tão debilitada vestida de noiva e com um sorriso nos lábios nos faz pensar…a felicidade sempre está ao alcance, dure enquanto dure, por isso devemos deixar de complicar nossas vidas…  
Barrinha MaynaBaby


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Colete para Dialise Movel

Fazendo minhas leituras pela net , achei uma materia que me chamo bastante a atençao . Segundo o jornal , um cientista inventou um colote de dialise movel ... parece ser bem legal , com a vantagem de nao precisar ficar o tempo todo parado .
A comercializaçao do produto parece que começou em 2011 , e para ter um desses e preciso desembolsar entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil.
Segue a materia abaixo ... 
Boa Leitura !! 

Barrinha MaynaBaby

Cientistas criam colete que permite 'diálise móvel'
Peça com mini-aparelho de diálise permite filtrar sangue com mobilidade, diz empresa.

Um colete que carrega um aparelho portátil de diálise é a promessa de seus inventores para melhorar a qualidade de vida de pacientes com problemas nas funções renais.

A peça contém uma versão em miniatura do maquinário de hospital requerido para limpar o sangue de pacientes cujos rins perderam a capacidade de extrair as toxinas do sangue, elevando o nível de substâncias indesejadas no corpo a perigosos patamares.

Batizada de Awak (sigla para Automated Wearable Artificial Kidney, ou Rim Artificial Automatizado Móvel), o colete funciona utilizando um método de diálise peritoneal de filtração do sangue.

Neste tipo de diálise, um líquido é introduzido através de um cateter na cavidade abdominal. À medida que circula e entra em contato com o peritônio, uma membrana que recobre esta área, o líquido absorve as toxinas do sangue. O líquido é então retirado e jogado fora.

Entretanto, os equipamentos disponíveis hoje em dia requerem grandes quantidades de líquido - cerca de oito litros - para cada sessão de cerca de cinco horas. A novidade do colete é que a substância é reciclada e então reintroduzida no corpo, requerendo apenas cerca de um litro, afirmam os cientistas.

"Vamos revolucionar o cenário para o tratamento de pacientes com doenças crônicas renais. Eles terão diálise contínua e não precisarão fazer as três visitas semanais aos centros de diálise", afirmou o médico Gordon Ku, empresa da Awak Technologies, empresa de Cingapura que desenvolveu o colete em parceira com a Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

No tratamento mais comum, pacientes com problemas crônicos renais se submetem à hemodiálise, que utiliza um rim artificial com capacidade de filtração igual à do rim humano. A desvantagem é que o organismo permanece sem filtragem durante todo o tempo em que a troca não estiver sendo realizada.

Os criadores do Awak dizem que o dispositivo providencia a remoção permanente das toxinas, mantendo um estado metabólico e bioquímico constante e evitando "choques", ou mudanças abruptas nesses parâmetros.

A empresa de Cingapura afirmou que os pedidos de licenciamento e as certificações do colete e os últimos testes clínicos com pacientes já estão em andamento.

Eles estimam que a comercialização do produto será iniciada em 2011, a um preço entre US$ 1,5 mil e US$ 2,5 mil (entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil).

A historia da Hemodialise


A hemodiálise é um dos maiores avanços da medicina. Desde a sua invenção pelo Professor Willem Johan Kolff (1911-2009)
em 1941, milhares de pessoas em todo o mundo se
matem ou se mantiveram vivos graças a essa
terapia.


O INVENTOR DA HEMODIÁLISE:

Prof. Willem J. Kolff (ao centro)manuseando um dos primeiros modelos de máquinas de hemodiálise Willem Johan Kolff (14/02/1911 – 11/02/2009) médico holandês, naturalizado americano, considerado o "pai dos órgãos artificiais". Inventou a máquina de hemodiálise (rim artificial) em 1941 e tratou o primeiro paciente em 1943. Kolff era um jovem médico em Groningen na Holanda antes da segunda guerra mundial quando viu um jovem de 22 anos morrer de insuficiência renal. Então ele pensou: "se lhe conseguisse remover 20g de uréia diariamente, ele poderia ter sobrevivido".

Então ele idealizou uma máquina que utilizava cerca de quarenta metros de tubos de membrana de acetato de celulose enrolada num tambor rotatório, o qual mantinha-se mergulhado em uma bacia contendo a solução de diálise. Uma bureta coletava o sangue do paciente (não havia bomba de sangue), e pela ação da gravidade o impulsionava através da membrana dialisadora. O sangue, depois de purificado, retornava ao corpo do paciente. (TUOTO, 2006).

Edema Pulmonar


O que é Edema pulmonar?
Sinônimos: Líquido no pulmão
O edema pulmonar é um acúmulo anormal de líquido nos pulmões que leva à falta de ar.

Causas
O edema pulmonar geralmente é causado por insuficiência cardíaca. Devido à insuficiência cardíaca, a pressão nas veias pulmonares aumenta.

À medida que a pressão nesses vasos sanguíneos aumenta, o líquido é empurrado para dentro dos espaços aéreos dos pulmões (alvéolos). Esse líquido interrompe o fluxo normal de oxigênio nos pulmões, resultando em falta de ar.

O edema pulmonar pode ser causado por

Lesões pulmonares causadas por gases venenosos ou infecções graves
Alguns medicamentos
Lesões graves
Insuficiência renal
Exercícios em altitudes extremas
Outras causas de edema pulmonar são

Ataque cardíaco
Vazamento ou estreitamento das válvulas cardíacas (válvulas mitral ou aórtica)
Qualquer doença cardíaca que resulte em enfraquecimento ou rigidez do músculo cardíaco (cardiomiopatia)

Exames
O médico realizará um exame físico e usará um estetoscópio para auscultar o coração e os pulmões. Pode ser detectado o seguinte:

Estalidos nos pulmões, chamados de estertores.
Sons cardíacos anormais
Aumento da frequência cardíaca (taquicardia)
Pele pálida ou azulada (palidez ou cianose)
Respiração acelerada (taquipneia)

Possíveis exames incluem:

Hemograma completo
Perfil metabólico sanguíneo
Exames de sangue para avaliar as funções renais
Níveis de oxigênio no sangue (oximetria ou gasometria arterial)
Raio X do tórax
Eletrocardiograma (ECG) para procurar sinais de um ataque cardíaco ou problemas com a frequência cardíaca.
Ultrassonografia do coração (ecocardiograma) para verificar se o músculo cardíaco está enfraquecido, se há vazamento ou estreitamento das válvulas cardíacas ou se há líquido em torno do coração

Sintomas de Edema pulmonar
Os sintomas de edema pulmonar incluem:

Tossir sangue ou uma espuma com sangue
Dificuldade para respirar quando deitado (ortopneia) - pode ser necessário dormir com a cabeça mais alta ou usar travesseiros extras
Sensação de afogamento ou falta de ar (quando isso acontece subitamente, interrompendo o sono e fazendo com que você se levante para conseguir respirar, é chamado "dispneia paroxística noturna")
Sons sibilantes, borbulhantes ou chiados ao respirar
Incapacidade de falar frases inteiras por causa da falta de ar

Outros sintomas incluem:

Ansiedade ou inquietação
Inchaço na perna
Sudorese excessiva
Pele pálida
Redução do nível de atenção (consciência)
Buscando ajuda médica
Vá para o pronto-socorro ou ligue para 192 se tiver dificuldade para respirar.

Tratamento de Edema pulmonar
O edema pulmonar é quase sempre tratado na emergência ou na unidade de tratamento intensivo (UTI).

O oxigênio é fornecido através de uma máscara facial ou de pequenos tubos de plástico inseridos no nariz.
Um tubo respiratório pode ser colocado na traqueia.
Um respirador (ventilador) pode ser necessário.
A causa do edema deve ser rapidamente identificada e tratada. Por exemplo, se o problema foi causado por um ataque cardíaco, ele deve ser tratado.

Os medicamentos que podem ser prescritos incluem:

Diuréticos, que removem o excesso de líquidos do corpo.
Medicamentos para fortalecer o músculo cardíaco, controlar a frequência cardíaca ou aliviar a pressão no coração
Expectativas
O prognóstico depende da causa. O problema pode ser resolvido de forma rápida ou lenta. Alguns pacientes podem precisar de um respirador por um longo tempo. Se não for tratado, esse problema poderá ser fatal.

** Prevenção **
Se você tiver uma doença que possa levar a um edema pulmonar ou músculo cardíaco enfraquecido, tome todos os medicamentos prescritos segundo a recomendação. Seguir uma dieta saudável, baixa em sódio e em gorduras, pode reduzir em muito o risco de desenvolver esse problema.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Doenças Cardiacas na Insuficiencia Renal


As doenças do coração são muito frequentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle dessa complicação. A associação das doenças do rim e do coração se dá, principalmente, porque os problemas que frequentemente prejudicam os rins, tais como a hipertensão arterial (pressão alta) e a diabetes, também afetam o coração Com a evolução da doença renal, pode ocorrer anemia, edema (inchaço), pior controle da pressão, elevação dos níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicerídeos), desnutrição e esses fatores também prejudicam o funcionamento do coração. Devido à grande frequência e à importância das doenças do coração nos pacientes com insuficiência renal, é muito importante que você e seus familiares estejam informados do que pode acontecer e conheçam as medidas para prevenir o aparecimento ou a piora das doenças cardíacas. Daremos, a seguir, algumas informações sobre as principais medidas de prevenção dessa complicação.

CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
A “pressão alta” é muito frequente em pacientes renais, e sua presença está associada ao desenvolvimento das doenças cardíacas. Desse modo, é importante um controle rigoroso da pressão arterial. A principal medida para o controle da pressão é o cuidadoso consumo de sal e líquidos. Nas pessoas em que o rim não funciona bem – principalmente naquelas que fazem diálise – pode ocorrer o acúmulo de sódio (que é o principal componente do sal de cozinha) e de água no corpo. Essa situação de sobrecarga acarreta um aumento na pressão e exige maior esforço do coração.
Em pacientes com insuficiência cardíaca (coração fraco), essa sobrecarga de peso, devido ao excesso de consumo de sódio (sal) e água, pode levar ao acúmulo de água no pulmão (edema de pulmão), mesmo se a pressão permanecer baixa. Essa é uma situação extremamente perigosa, que pode ser evitada se você controlar sua dieta. Solicite ao seu médico ou nutricionista orientações sobre a quantidade de sal e líquido que você pode consumir por dia.

‘’Existem dicas de como controlar e reduzir o consumo de sal e líquidos. Você pode encontrá-las no Folheto Nutrição distribuído anteriormente em sua Unidade de Diálise. Informe-se!’’

Outro ponto fundamental no controle da pressão arterial é o uso correto das medicações. Alguns pacientes costumam tomar a medicação de modo irregular ou apenas o fazem quando “acham que a pressão está alta”. Essa inconstância leva a grandes alterações na pressão arterial, podendo ocorrer elevações súbitas de pressão, que, além de afetar o coração, podem propiciar a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais, ou seja, “derrames”. O uso correto e contínuo da medicação para tratamento da pressão alta reduz o risco dessas complicações.

‘’Tome corretamente os remédios para tratamento da pressão alta. Não mude de medicação sem orientação do seu médico. No caso de dúvidas, sempre. Entre em contato com seu médico. ’’

CONTROLE DOS NÍVEIS DE GORDURA NO SANGUE

A elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos (dislipidemia) está associada ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares também em pacientes renais, principalmente infarto. O uso de medicamentos para o controle da dislipidemia só deve ser feito sob orientação médica. O fato do rim não funcionar bem pode aumentar o risco de reações a esses medicamentos
.
‘’Só use medicação após consultar seu médico.’’

TABAGISMO

O fumo é prejudicial à saúde por vários motivos: ele aumenta o risco de câncer, doen- ças pulmonares, úlcera gástrica, “derrame” e também de infarto do miocárdio.

‘’É importante parar de fumar.’’

Vale a pena ressaltar que conviver com pessoas que fumam também prejudica a saúde. Estimule seus familiares a pararem de fumar, se não for possível, no mínimo, estimule-os a diminuírem a quantidade de cigarros consumidos por dia.
Existem programas que ajudam fumantes a pararem com esse vício.
O uso de adesivos com nicotina deve ser cuidadoso e orientado por seu médico, pois pode ocorrer elevação da pressão arterial durante  sua utilização.

ATIVIDADE FÍSICA

O condicionamento físico é importante para o coração; portanto, fazer exercício é muito bom. O ideal é desenvolver 30 minutos de atividade física todos os dias, ou, no mínimo, 30 minutos 3 vezes por semana.

‘’Lembre-se de que toda atividade física deve ser progressiva, dentro dos limites de cada pessoa.’’

As atividades de baixo impacto, como caminhare pedalar, são boas opções. Peça orientação ao seu médico sobre a modalidade de esporte mais indicada no seu caso, assim como a intensidade e freqüência com que você deve desenvolvê-la.

CONTROLE DA ANEMIA

Uma das conseqüências do mau funcionamento do rim é a diminuição da produção de um hormônio chamado eritropoetina. A falta desse hormônio está associada à anemia freqüentemente observada nos pacientes renais.
O coração do paciente com anemia tem que “trabalhar” mais, e esse excesso de trabalho está associado ao desenvolvimento ou à piora das doenças cardíacas. Desse modo, a anemia, quando presente, deve ser prontamente corrigida.
Seu médico deve indicar a melhor forma de tratamento.

CONTROLE DO HIPERPARATIREOIDISMO

Na insuficiência renal, ocorre um aumento da produção de um hormônio chamado PTH, resultando no hiperparatireoidismo. O aumento desse hormônio, além de causar doença óssea, colabora para o desenvolvimento das doenças cardíacas.
A utilização correta das medicações para diminuir o PTH, como, por exemplo, o carbonato de cálcio, é fundamental para o controle tanto da doença óssea como das doenças cardíacas.Entretanto, siga rigorosamente a orientação de seu médico, pois o uso inadequado dessas medicações pode também piorar as doenças do coração.

SINAIS DE ALERTA!

Comentaremos agora sobre alguns sintomas que servem como sinais de alerta para a presença de doenças cardíacas. Você deve comunicar ao médico sempre que senti-los, para que, se necessário, ele realize uma investigação.




DISPNÉIA
“Falta de ar” - geralmente começa com cansaço a grandes esforços - podendo progredir e se manifestar inclusive no repouso, quando não é possível permanecer deitado.
Como já citado, esta complicação pode estar associada a um excesso de consumo de sal e líquido, principalmente em pacientes comcoração “fraco”.



EDEMA
“Inchaço” - mais comumente observado nas pernas e face. Também piora com o excesso de consumo de sal e líquido. Em pacientes em hemodiálise, pode ser medido pela diferença de peso entre duas sessões de diálise.

DOR PRECORDIAL (ANGINA)

“Dor no peito’ - esse tipo de dor é bem característico e está relacionado à falta de oxigênio no músculo do coração. Vale lembrar que existem outras causas de dor no peito que não estão relacionadas com o coração, como, por exemplo, dor muscular e infecção pulmonar, entre outras. Seu médico saberá orientá-lo e, se necessário, fará exames para  confirmar o diagnóstico.

ARRITMIA

“Palpitação” - geralmente acompanhada por malestar - ocorre mais comumente em pacientes em hemodiálise. Algumas vezes pode ser assintomática, ou seja, você não sente nada, mas pode perceber através da palpação do pulso, ou, mais facilmente, pela palpação da fístula que o ritmo está irregular, sente-se uma “falha” nos batimentos. Sempre que isso ocorrer avise o médico.

COMO TRATAR!

O tratamento para as doenças cardíacas é semelhante para pacientes com ou sem doença renal.Os avanços no conhecimento e na tecnologia e a descoberta de novos medicamentos  
facilitaram o tratamento dessas doenças. Com isso, a prevenção e o controle das doenças cardíacas atualmente tem alcançado muito sucesso.
As medicações usadas para problemas do coração devem ser tomadas de forma contínua,sempre com a supervisão do seu médico.

‘’Não pare nem mude a medicação do coração sem falar com seu médico.’’

A utilização de tratamentos como angioplastia e cirurgia cardíaca tem sido cada vez mais freqüente nos pacientes renais, com resultados excelentes.
Agora você sabe que a doença cardíaca existe. Entretanto, você é capaz de participar da prevenção e do controle dessa complicação. Basta ficar atento e seguir rigorosamente as orientações médicas!








A espera


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Monte Castelo

Amor e um fogo que arde sem s ver
E ferida que doi e nao se sente
E um contentamento descontente
E dor que desafina sem doer

Um nao querer mais que bem querer
Um andar solitario por entre a gente
Nunca contentar-se de contente
Um cuidar que ganha em se perder

Querer estar preso por vontade
Servir a quem vence , o vencedor
Ter com quem nos mata lealdade

Mais como causar pode seu fervor
Nos coraçaoes humanos amizade
Tao contrario a si e o mesmo amor ?


( Camoes )

Censo de Dialise 2011

http://www.sbn.org.br/pdf/censo_2011_publico.pdf

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Doaçao de orgaos - Duvidas Constantes

Como posso me tornar um doador de órgãos? 
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condiçães de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas. 

O que é morte encefálica? 
É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funçães vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas. 

Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador?* Ter identificação e registro hospitalar;
* Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
* Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
* Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
* Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral; e
* Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas. Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante. 

Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?

* Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
* Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
* Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
* Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
* Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Pele; e
* Valvas Cardíacas.

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados? Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão. 

Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.  

Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim! 

Posso doar meus órgãos em vida?Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa. 

Para doar órgãos em vida é necessário:* ser um cidadão juridicamente capaz;
* estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
* apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
* Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; " Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e
* Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

Orgãos e tecidos que podem ser doados em vida: * Rim;
* Pâncreas;
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); e
* Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais). 

Quem não pode doar? * Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular; 
* Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
* Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e
* Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas. 

O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno

Como pode ser identificado um doador de órgãos?A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis. 

A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.










http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23628

sábado, 4 de agosto de 2012

Transplante Renal

O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal.
A técnica cirúrgica e os cuidados do transplante renal foram bem estabelecidos como tratamento adequado para a insuficiência crônica renal a partir de 1965.
Hoje, no Brasil, aproximadamente 35.000 pacientes com insuficiência renal crônica estão em tratamento pela diálise. Destes, somente três mil conseguem ser transplantados anualmente. A razão dessa longa fila de espera se deve ao pequeno número anual de transplantes renais. No Brasil, só conseguimos transplantar 10 % dos pacientes que estão na lista de espera.
Além disso, a mortalidade em hemodiálise em todo o mundo e no Brasil é da ordem anual de 15 a 25 %. Se somarmos os pacientes transplantados (10 %) aos que morrem em hemodiálise (15 a 25 %) restam anualmente 65 a 75 % de pacientes na lista de espera. A esse grupo deve-se somar os novos renais crônicos que surgem todo o ano, em torno de 35 a 50 para cada um milhão de habitantes.


Quem pode fazer transplante renal?


Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.


Quem pode doar um rim?


Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim.
Algumas vezes são realizados transplantes com doador vivo não relacionado, exemplo esposa (o). Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição.
É muito importante em todo o transplante, seja de doador vivo ou não que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite. Para isso, são feitos exames da tipagem sangüínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA). O HLA é um exame igual ao de paternidade e/ou maternidade.


Para o doador por morte cerebral, há uma rotina e um protocolo nacional que são seguidos rigidamente pelas equipes de transplante. Os principais passos são os seguintes:

1 Constatar a morte cerebral;
2 Afastar qualquer doença que inviabilize o transplante;
3 Reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado;
4 Realizar as provas de compatibilidade;
5 Procurar o receptor mais parecido (compatível);
6 Enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor.


Como se prepara um transplante de doador vivo?


O transplante de doador vivo é um processo que segue os seguintes passos:

1 São afastadas as contra-indicações de ordem física e de fundo emocional;
2 Compara-se o grupo sangüíneo do doador e do receptor que devem ser compatíveis;
3 Verifica-se a compatibilidade (HLA), semelhança entre o receptor e o doador;
4 Estuda-se o doador para verificar se pode doar sem prejuízos e se não tem alguma doença;
5 Estuda-se o receptor para verificar se não está sensibilizado para evitar crise aguda de rejeição contra o rim doado;
6 Deve-se começar antes da cirurgia o tratamento com os imunossupressores;


Esses são os passos principais, mas o transplante de rim de doador vivo ou não tem rotinas específicas de cada equipe de transplante.


Cuidados com o paciente transplantado:


Após a cirurgia, iniciam-se os cuidados médicos que vão durar para toda a vida do transplantado. Exames clínicos e laboratoriais são feitos diariamente durante os primeiros 15 a 20 dias para diagnosticar e prevenir as rejeições.


Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, por 30 dias, depois duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, porque é o período no qual ocorre o maior número (75%) de rejeições e complicações infecciosas.


A partir do terceiro mês, iniciam-se os exames mensais durante 6 meses. E o controle vai se espaçando conforme a evolução clínica e o estado do rim.


Nunca, sob hipótese alguma, o paciente pode interromper ou modificar a medicação, ou deixar de fazer os exames indicados. É uma obrigação para o resto da vida. Uma falha pode ser fatal. A crise de rejeição pode ocorrer a qualquer momento, mesmo após muitos anos de um transplante bem sucedido. 




Barrinha MaynaBaby

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Fila de espera ...

Barrinha MaynaBaby
Vi esse video num blog que acompanho e achei bacana .
O blog e esse aqui : http://casosrenais.com/

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Fistula Artereovenosa (FVA)

Oque e e para que serve a FVA ?




FAV é uma comunicação entre a veia – conduto que leva o sangue do braço para o coração – e a artéria – conduto que leva o sangue do coração para o braço – podendo ser congênita, traumática ou confeccionadas cirurgicamente.
Ela é usada para ser uma via através da qual o sangue pode ser retirado e reinfundido no processo de hemodiálise.
A FAV é confeccionada quando o paciente necessita ou sabidamente irá necessitar de se submeter a hemodiálise. O paciente após um exame pré-operatório realizado pelo cirugião é levado ao centro cirúrgico onde, após a anestesia, é submetido a uma junção entre a veia e a artéria que melhor se adequarem a esse procedimento.
E muito importante sempre observar a FAV seu "funcionamento" caso ela nao esteje funcionando sera preciso confeccionar outra FAV.Podemos observar isso atravez do Fremito ,Frêmito é o barulho e a sensação que temos ao tocar o ouvido ou a mão em um local que possui uma FAV funcionante. O frêmito nos diz se FAV está ou não funcionante. Quando o frêmito diminui deve-se comunicar a equipe de hemodiálise com urgência.



Barrinha MaynaBaby




Cuidados com a Fístula




Cuidados iniciais, ou seja, após a cirurgia


• Fazer exercícios diários de abrir e fechar a mão, com uma bolinha de fisioterapia para que a fistula desenvolva, isto faz com que os músculos do braço ajudem no amadurecimento da fístula.
• Manter o braço levantado sempre que possível ou em cima de um travesseiro
• Após a hemodiálise ao chegar em casa retire o curativo com cuidado para não haver sangramento e lave o braço com água e sabão




Cuidados diários com o braço onde se encontra a fístula pois, a pressão sobre ela pode interromper o fluxo ou formar coágulos internos:




• Não dormir em cima do braço
• Não verificar a pressão arterial
• Não carregar peso e/ou sacolas pesadas
• Não deixar colher sangue ou fazer injeções
• Não usar cremes ou pomadas
• Lavar o braço com água, sabão e enxugá-lo antes de começar a hemodiálise. Isto evita infecções que podem inutilizar a fístula.
• Verificar se a fístula possui um frêmito (se esta vibrando) quando possui é sinal que ela está funcionando e na ausência da vibração e qualquer sinal de inchaço e/ou vermelhidão deve ser comunicado imediatamente ao médico ou às enfermeiras.
• Caso haja sangramento após o curativo coloque um pano ou uma compressa apertando bem o local e procure imediatamente uma unidade de pronto atendimento ou onde você faz hemodiálise
• Caso aconteçam hematomas (manchas roxas) após uma punção, use compressas de gelo, no dia e água quente nos dias seguintes, conforme a recomendação médica ou da enfermagem.


O sangramento de sua fistula e uma complicação que pode ocorrer por acidente ou após uma sessão de hemodiálise. De imediato deve-se comprimir ( apertar ) o local que sangra com pano limpo e procurar atendimento médico com urgência.


Barrinha MaynaBaby

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Eu necessito

Eu necessito

Calculo Renal ou pedra nos rins

O que é cálculo renal?

O Cálculo Renal, urolitíase, calculose urinária ou nefrolitíase, conhecido popularmente como pedra nos rins, é um quadro agudo que se instala mais nos homens do que nas mulheres e provoca dor inesquecível. Os livros antigos de medicina diziam que é a dor mais próxima da de um parto que os homens podiam sentir. Na verdade, cálculo renal é uma nomenclatura imprecisa. Melhor seria chamá-lo de cálculo das vias urinárias porque pode acometer qualquer ponto do aparelho urinário constituído pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.
Na maioria das vezes o cálculo renal é descoberto pelo médico de plantão em Unidades de Emergência, sendo uma condição clínica comum, dramática pela dor envolvida e de abordagem não uniformizada pela diversidade de informações a respeito.
A doença é duas vezes mais comum em homens e seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 50 anos de idade. É duas vezes mais comum no sexo masculino e de 85 a 95% dos cálculos são formados por sais de cálcio.
Você ou alguém que você conhece tem pedras nos rins? Ao contrário do que comumente se acreditava, a formação de pedras nos rins não ocorre por acaso. O organismo tende a formar pedras nos rins, quando de repente desenvolve uma condição metabólica em que se torna incapaz de manter normalizada a função urinária e permite que resíduos cristalinos se juntem formando um depósito organizado de se sais minerais. Estes depósitos começam bem pequenos e vão crescendo, tornando-se uma estrutura cristalina que conhecemos como cálculo renal.
Quando uma pedra é formada no rim, diferentes tipos de situação podem ser ocasionadas. É possível que as pedras permaneçam no local de origem durante muito tempo (meses ou anos) sem causar nenhuma dor ou problemas aparentes. As pedras nos rins também podem se desprender e descer através da uretra (desde os rins até a bexiga), retendo a passagem da urina e causando dor intensa (Cólica Renal). Pode acontecer ainda o crescimento do cálculo renal levando a obstrução do fluxo urinário. Quando a obstrução ocorre, pode surgir uma dor súbita na região lombar (onde se localiza o rim afetado), de forte intensidade, muitas vezes acompanhada de náuseas e vômitos que levam a pessoa a procurar um pronto socorro. Os cálculos renais podem ainda serem expelidos naturalmente junto com a urina, sem que sejam percebidos ou sentidos. Finalmente, as pedras nos rins podem causar infecções urinárias e serem descobertas apenas pelas manifestações destas infecções.
Existem vários tipos diferentes de cálculo renal. Os cálculos renais são classificados de acordo com sua composição química. A tabela abaixo relaciona a composição dos cálculos urinários com sua incidência nos casos de calculose renal:

Composição Química                                             Porcentagem

Oxalato de Cálcio (puro ou misto)                             85%

Fosfato Amoníaco Magnesiano (Estruvita)                 8%

Ácido Úrico                                                               5%

Fosfato de Cálcio                                                       1%

Cistina                                                                      1%

Outros                                                                   0% (menos de 1%)







Barrinha MaynaBaby


Segue o site aonde li a reportagem :

http://www.calculorenal.org/calculo-renal.htm

Rin Policistico

Um dos problemas renais que podem levar a IRC e o rin policistico , andei lendo um pouco sobre isso e achei em um site uma materia bem bacana sobre o assunto ... vou posta aqui , espero que seje de alguma ajuda . =DPossuir alguns poucos cistos isolados não têm nenhuma repercussão clínica, ao contrário da doença policística, que pode levar à insuficiência renal crônica.





Barrinha MaynaBaby


A doença policística renal é, como o próprio nome diz, caracterizada pelo aparecimento de múltiplos cistos nos rins.
PS: Rim policístico não tem nada a ver com ter cistos simples no rim , vou fazer um post sobre cistos simples de rim pra voces lerem tambem .
Possuir alguns poucos cistos isolados não têm nenhuma repercussão clínica, ao contrário da doença policística, que pode levar à insuficiência renal crônica.

A doença policística renal tem origem genética. É uma doença autossômica dominante. Lembram das aulas de biologia no colégio em que se ensinavam a herança Mendeliana dos daltônicos e hemofílicos ? Pois é, a doença policística renal faz parte daquela história de alelos "A" e "a". Como a doença é autossômica dominante, basta você receber um alelo "A" de um dos seus pais para desenvolver a doença, mesmo que receba um alelo normal do outro. Simplificando, se um dos seus pais tem doença policística, a sua chance de ter também é de 50%.

Em alguns poucos casos, a doença pode ocorrer por uma mutação espontânea do gene e não por transmissão genética, ou seja, a pessoa não recebe a gene doente de um dos pais, mas sim, o desenvolve através de uma mutação. Neste caso o paciente passa a ser o primeiro caso da família, e a partir de então, passará o gene defeituoso para seus filhos.

Rins policísticos acometem, em média, 1 a cada 1000 pessoas. É, portanto, uma doença comum. Atualmente, cerca de 5% dos pacientes que entram em hemodiálise, o fazem devido a insuficiência renal crônica causada pela doença policística renal




Sintomas dos rins policísticos

O grande problema é que a doença policística renal é silenciosa até fases tardias. Os cistos por si só, em geral, não causam sintomas. Eventualmente, quando os cistos já apresentam volumes grandes, eles podem causar dor ou romperem.
A maioria das pessoas descobre a doença por acaso, em exames de rotina como o ultra-som. Algumas ficam até os 60 anos sem desconfiar de nada, até que começam a apresentar sangramentos na urina ou piora da creatinina em exames de sangue

Quando já há história familiar positiva, o médico nefrologista costuma pedir exames de ultra-som de rastreio para os familiares mais próximos.
A doença policística em fases avançadas pode causar hipertensão, cálculo renal e hematúria (sangue na urina). Dor lombar acontece quando o cisto é muito grande, quando infecta, quando rompe-se ou quando sangra. A insuficiência renal normalmente ocorre a partir dos 50 anos de idade, e como já referido, pode levar a hemodiálise. Pode haver também cistos em outros órgãos como fígado e o pâncreas.
As consequências da doença começam a aparecer quando os cistos começam a ser tão numerosos e grandes, que ocupam o lugar das células renais sadias. Os cistos começam a comprimir o tecido renal sadio, destruindo-o com o tempo.


Como eu já expliquei no texto sobre cisto renal, a presença destes, em pequeno número, principalmente a partir dos 60 anos, não indica nenhuma doença. A doença policística inicia-se ainda quando jovem, com o aparecimento de múltiplos pequenos cistos (as vezes tão pequenos que podem passar despercebidos pelo ultra-som) que vão crescendo e se multiplicando ao longo dos anos.

Como os cistos simples são raros em jovens e comuns em pessoas mais velhas, existe um critério através das imagens do ultra-som que é utilizado na suspeita de doença policística:

Critérios e diagnóstico de rins policístico:

- Até os 30 anos - presença de 2 ou mais cistos em um rim, ou 1 cisto em cada
- Entre 30 e 60 anos - presença de mais de 2 cistos em cada rim
- A partir dos 60 anos - presença de mais de 4 cistos em cada rim

Se o paciente se encaixar em um desses critérios e tiver história familiar positiva, o diagnóstico está feito. Se não houver parentes com doença policística, o próximo passo é a realização de um exame mais sensível como a ressonância magnética ou a investigação genética através do sangue, à procura do genes PKD1 ou PKD2, causadores da doença.
Aqueles com o PKD1, o gene da doença policística renal mais comum, apresentam uma doença mais agressiva, com maior produção de cistos e evolução mais rápida para insuficiência renal crônica (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - SINTOMAS). Os casos de rins policísticos pelo gene PKD2 correspondem a apenas 15% das famílias e apresentam prognóstico melhor, com menos cistos e evolução mais lenta. Doentes com PKD1 apresentam insuficiência renal terminal em média com 53 anos, enquanto que com PKD2 conseguem ter boa função renal até os 69 anos. Atenção, estamos falando de uma média geral que pode não se aplicar em casos particulares.
A investigação genética para saber quem tem os genes PDK1 e 2 é muito cara e ainda não está disponível na maioria dos laboratórios. Atualmente o modo mais útil de se prever a evolução da doença é através da medição anual do volume renal pela ressonância magnética. Rins com volumes maiores que 1,5 litros apresentam pior prognóstico, assim como aqueles que apresentam maior crescimento de um ano para o outro.
Ao contrário do que se costuma pensar, na doença policística não há um maior risco de desenvolver câncer do rim ou de qualquer outro órgão que também venha a  ter cistos. O problema é que, quando ocorre um câncer no rim, é muito difícil de identificá-lo precocemente no meio de tantos cistos. Os cistos não viram câncer, mas podem acabar escondendo-o, principalmente porque alguns cânceres podem ter um aspecto de cisto. O ultra-som feito por um bom radiologista costuma conseguir diferenciá-los com facilidade. Quando há dúvidas, o médico pode solicitar uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética.
Quando se faz o diagnóstico de doença renal policística, é interessante investigar os familiares de 1º grau maiores que 18 anos, para descobrir outros casos silenciosos precocemente.



Tratamento da doença policística renal

Infelizmente ainda não há cura nem tratamento eficaz contra a doença. O que se faz é tentar retardar o crescimento dos cistos e a evolução para insuficiência renal terminal. O passo mais importante é o controle da pressão arterial. Quanto mais alta for a pressão, mais rápido a doença se desenvolve. O ideal é mantê-la abaixo de 130 x 80 mmHg. Alguns trabalhos mostram que o consumo de cafeína também pode acelerar a doença.

Parece que beber bastante líquido retarda a progressão dos cistos, poisa desidratação seria um fator de estímulo ao crescimento dos cistos. Não adianta exagerar. Basta beber o suficiente para que a urina fique bem clarinha. O importante é evitar aquela urina bem amarelada e com odor forte . Em geral, 2 litros por dia conseguem esse objetivo.

Existem atualmente dois medicamentos sendo mais estudados para o tratamento da doença policística renal. Um deles é Tolvaptan, um inibidor dos receptores da vasopressina (hormônio anti-diurético). O outro é a Rapamicina (Sirolimus) um imunossupressor muito usado no transplante renal.

Em Março de 2010 saiu na revista JASN (jornal da sociedade americana de nefrologia) um trabalho que, em pacientes com rins policísticos em fases inicias, o uso da rapamicina por 6 meses apresentou sinais de inibição da progressão do crescimento dos cistos e de preservação do tecido renal sadio. É bom destacar que esse é apenas um trabalho inicial, e o curto espaço de tempo do estudo não permite tirar conclusões a longo prazo. A rapamicina é um imunossupressor com vários efeitos colaterais, e quando usada por muito tempo, pode causar lesão renal. Porém, é uma boa linha de pesquisa para o futuro próximo.



Barrinha MaynaBaby


Gente essa materia eu retirei do site a seguir :
http://www.mdsaude.com/2008/11/rins-policsticos-voc-pode-ter-e-no.html
Tem muita coisa bacana e bem explicadinha la , leiam voces vao gostar .
Grande beijo a todos espero ter ajudado . =D